São caminhos sinuosos
Aqueles que o povo caminha
Quem governa não os sente dolorosos
Nem tem de ter apetite para a espinha
Espinha que se dobra
Cada vez mais
E o que sobra
São dívidas colossais
Colossais ou eternas
E para elas iremos sempre trabalhar
E mesmo já sem força nas pernas
Obrigam-nos a continuar
Continuar um guerra
Que não decretamos
Continuamos a escalar uma serra
Na qual nos afundamos.
Não sou nada
Nem ninguém
Mas tento ser
Humildemente eu!!!