Preferência
Prefiro a vida tão sofrida que a morte
Pois posso dar o meu grito de alerta
Entendo que ter a vida é uma sorte
E da morte nunca mais se desperta
O sofrimento neste mundo é grande
A quem morre ficara mais descansado
Mas na minha mente o que expande
É a preferência de poder viver cansado
Mas como tudo que é bom vai um dia
Eu prefiro a vida com pouca alegria
Do que qualquer promessa duvidosa
Os que morrem não nos vêm contar
Como é que é a vida naquele lugar
Gosto desta mesmo não cor-de-rosa.
jmd/Maringá, 12.02.2016
verde
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