Olho para o meu passado procurando culpados para o meu presente. Há uma nuvem nos meus olhos, a vida passou e eu nem percebi. Há um inimigo parado em algum lugar mas eu não consigo vê-lo. Minha ignorância é a trave do meu coração, meu apego e meus desafetos não me deixam caminhar. Fiquei preso dentro mim. Procuro culpados para os meus erros e a vida vai rolando assim. Meus sonhos foram apagados ninguém os viu, nem mesmo eu, nem sei se foram plantados. Procuro meu inimigo mas a minha insensatez é tanta, que não me deixa perceber que o inimigo mora em mim. A vida passou e nem percebi que a culpa não foi de ninguém, pelos sonhos que não vivi. Mas nunca é muito tarde para viajar no tempo e escrever um novo fim para nossa história. Lucineide
A poesia corre em meu sangue Como a água corre no rio Sem ela sou metade de mim Meu nome é fruto de poesia.