para não perder os trinados lá fora
há que perceber o ciclo das coisas
no ocaso dos raios do sol
nada ofusca ou se move acima de qualquer condição
vigente a toda a gente: a morte apenas
como fim de um círculo
em cada um de nós uma luz que se intermite
tenhamos então a paixão de a manter intermitente
numa vida por vezes tão descolorada de sentido
nada no mundo nos reduz ou desfaz quando no fim
todos somos iguais
vivamos então até que o último suspiro se dê e a vida cesse
preenchendo essa vida de coisas para lembrar no leito de morte.