Olho incansável os tormentos de um céu que chora, desalmado pela luz que perdeu.
O mesmo céu que se abriu para as estrelas, e que sobre o seu manto protegeu o nosso amor!
Aquele céu que rejubilou e se emocionou com o beijo de um amor inocente, mas feliz!
Aquele céu que abençoou a luxúria dos doces pecados de dois seres que se amaram incansáveis.
É agora o mesmo céu que chora a sua descrença.
Eu que hei-de chorar?
Choro aqueles momentos protegidos pelo céu.
Choro agora, perdido ... choro a tua ausência ...
João Salvador - 07/02/2016
João Salvador
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