Quando chegar a primavera
estarei à tua espera de sorriso na mão para te abraçar.
Vou vestir o meu vestido branco sarapintado de
andorinhas que voarão alegres em desatino.
Calçarei poemas de encantar e a espera de um filho acalmará o tempo rigoroso que se faz sentir.
Calarei a noite de silêncios ao desafio e depois, de copo na mão e de sorriso entreaberto cantarei sonatas impregnadas de risos.
Já cansa voar entre os pingos da geada do inverno.
Carolina