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Solidão

 
Solidão

Esta solidão imperfeita
Dançando ao sabor
De paixões negadas,
Aos ritmos de oceanos,
Tão azul como o céu,
inebriando o meu olhar.

Ondas tumultuosas
De loucos temores
Emprenham, cruéis,
Um papel sem linhas
De palavras insanas.

Se gritar haverá som?
Se uivar haverá eco?
E o medo de tentar,
Vence-me com dúvidas.
- Eu temo o universo
da densa solidão...

Então grito: - Vem!
E espero o eco...
- Olá! Fala comigo!
- Grita!!! Ecoa!!!
Mas tão de súbito,
O silêncio é perfeito...



Poet@ sem Alm@
João Loureiro


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Autor
Poeta.sem.Alma
 
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