POESIA DA ALMA
Ó alma volúvel e esvoaçante
Que se delicia nos delírios borbulhantes
Minha alma é parábola solta
Consumada por um gozo que não volta
Já fostes em mim tão comedida
Porque agora te fazes tão atrevida?
Onde andas oh minha alma!?
Fostes sussurrar bom dia à estrela d'alva?
Ó alma que canta embriagada
As iguarias que provastes estavam levedadas.