Se é do Cristo que falas,
saibas que consideras um conjunto fátuo
quando em vão invocas um nome sagrado
para num mundo corrompido
tentar submeter a Verdade factual.
Somente desmoralizando as Palavras,
num mundo de lisonjas traiçoeiras,
mentiras e enganos,
em meio às armadilhas e vaidades.
São precisos cuidados, preciosos cuidados
com as almas nas frinchas dos espirais mundanos,
nos vórtices das falazes paixões,
almejando a rotura dos segredos guardados,
presunçosamente tido como desvendados
sem cometer blasfêmias com a jactância odiosa
dos que se julgam estar acima um degrau.
Então, sobre amar diuturnamente
apenas fazes improfícuas assertivas
talvez sentido não cumpridas
algumas próprias juras e premissas
talvez mais puras no início
como se num céu azul de claro
o esplendor tivesse contemplado.
Nas lacunas fantasiosas do egocentrismo
se vissem de repente desenhadas
nuvens negras arrebanhadas
pela mão conspurcada
do filho do homem corruptível.
Sobre a falsidade - tua real fama,
tens o expoente da volidade,
o esplendor da perfídia;
olvidas jamais conceber
que nos olhos alheios que difamas
não era de falso diamante
o brilho outrora visto
que fora somente mera ilusão
fugaz um bem querer tão benquisto.
Não me submeterei mais
ao jogo enviesado de esconder,
pois do alto de teu individualismo odioso
vives por suas próprias regras e leis
És como nos campos a relva
dobrando aos desejos do vento,
e queres me aplicar as leis da selva.