Quando eu ouço os teus passos pisando leve o macio
Já sei que estais no cio pelo teu próprio compasso,
Pois massageias o teu sexo com o quadril em descompasso,
Alem do perfume afoito que pontua a tua nuca,
Sabes me deixar maluco mordiscando tuas orelhas,
E vamos às preliminares com teus dizeres vulgares,
Contidos nas quatro paredes, sendo assim tu me atiça
E a minha libido viça satisfazes aos meus apelos
Eu respeitei o teu hábito achei uma linda vestimenta
Com um crucifixo no pescoço e a tua voz que me acalenta,
Me dissestes dos teus planos fostes sucinta e coerente,
Vinhas de uma desilusão em que um homem sem coração
Mexeu com a tua dignidade, depois de comer teu mel,
Te fez amargar ao fel de uma mulher desonrada
Te dizendo desaforos te remetendo ao choro,
Jogando-te na pior das valas, mas em visita ao convento
Houve um recíproco sentimento e nós dois fomos curados,
Da maldita desconfiança pra qual não se tem fianças,
Exceto estarmos apaixonados.
Conceda-me o teu colo quando o meu coração não mais conseguir irrigar o meu corpo com o sangue necessário para usufruir do momento seguinte, eu adoraria levar desta minha parca passagem pela matéria, a maciez dos teus seios, e o hálito perfumado da tua respiração
Enviado por Miguel Jacó em 30/01/2016
Código do texto: T5527719
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Miguel Jacó