Olho…
Com olhos de vento
Os teus escritos…
Sinto-os,
Segurando-os
Com braços de gaivota,
Quando choram
O azul
Debaixo de um abraço
Prometido …
E fico
Perto das tuas tranças
Dizendo
Baixinho
O teu poema …
Desejando
Mudar
A rotina
Do teu sorriso
Fechado...
Querendo
Ser
A realidade
De um afago …
Mas depressa
Compreendo
Que é impossível
E me afasto …
Deixando no teu ombro,
Um vestígio da minha tristeza …
[uma leve, pena branca…cheirando a flor de laranjeira]