Não necessito de nada, quando detenho nos meus olhos a obra da natureza,
quando abro a janela e sinto o ar puro que dela emana,
quando posso ver a luz do sol, a viagem do rio, o verde dos montes,
as cores das flores e no horizonte, o brilho do mar
Não necessito de nada, quando ouço os pardais,
na caneta agarro e no papel posso escrever
o que sinto, o que penso, o que vejo e oiço,
agradecendo ter os sentidos vivos,
e poder saborear a obra de Deus.
Não necessito de nada além disto!
Somente necessito do teu amor
para alimentar o meu
e agradecer senti-los a alguém
lá de cima, do Céu!
Delfim Peixoto © ®