Resplandece luz nas fantasias,
no ritmo dos pingos das torneiras
tomados como muletas de aluguel.
Clarão crepitante nas lareiras,
denunciando as parcerias
das histórias do quartel.
Sob lábios selados há crispados dentes,
aos soluços não estão implorando.
Sombras repletas de paz são lenientes,
às gamelas cobertas de açucenas
transpirando saudades, suspirando
pelo amor do canteiro de verbenas.
Olhos marejados aos extremos,
saudosos das flores melancólicas
dizem a todos os pares de remos
que eram mesmos estrambólicas
questionando uma propriedade
de pi no infinito e da eternidade.
Seria melhor sonhar ou calar-se assente,
enquanto ainda sob as cinzas há fogo jacente
e o sol de janeiro não esta tão quente?