SONO GOTICO
Enegrecida noite
Gritos desgarrados ecoam entre
Os famigerados pelo sono
A lamina brilhante, de uma faceta diamantada.
Segante e continua estando a cortar a neblina densa,
O bater ensurdecedor do martelo
Forjando a humanidade.
Enegrecida noite que rouba o dia
Que liberta o corvo dominante,
O som já gasto de vozes sussurrantes
Vestígios da dor cortado pelo açoite,
O cervo que se liberta e desarruma o caminho
Revelando o sétimo circulo onde os mortos vagam
Entonando o decimo terceiro canto
Escondido no sombrio lamentar,
Um tempo passando paralelo
Ao fim do mundo, congelando o momento.
Enegrecida noite que domina o tempo
Assombrando os viajantes desprevenidos
Esquecidos entre os degraus,
Que levam a lugar nenhum
Que se perdem no vazio da historia.
Enegrecida noite, ao fechar os olhos.
O sentimento congela, onde descanso.
Onde a eternidade me faz companhia
Engolindo os sonhos,
Aparecido luis Ferreira