Nas Manhãs
Em todas as manhãs
Escalo-te
Oh! Montes inóspitos
E me deparo atônito
Com ardentes dunas de paixão
Todas sensíveis
Ao toque
E
Arrepiam-se
Ao sentirem os dedos
Das minhas mãos.
Em todas as manhãs
O teu perfume
Trás no vento
O frescor
E eu respiro-te pleno
Até os teus pensamentos
Absorvo-te lento
Aroma de torta de avelãs.
Em todas as manhãs
Há todo um horror contido
Em teu beijo
Em tua aromática boca de sedução
Carbonizante paixão
Em todas as manhãs
A vejo vestida de prata
Teus braços mãos e dedos
Formando linda sonata
Tingindo de amarelo o céu
Que já foi azul
Em todas as manhãs
Transbordantes de magias
Acaba-se o vazio da noite
E começa os sonhos de um novo dia
Alexandre