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Coisas banais

 
Coisas banais
 
Medito até nas coisas não escritas

numa folha de papel em branco tão banais

Remendo os mesmos silêncios por onde hiberno matinal

Aprumo aquele bocejo deixado na corrente da vida

arguta e passional

fugindo-nos no rascunho do tempo

compulsivo e casual

assim que deixo a vida inventar-se

passageira, reciclada e tão cordial

Vou desabotoar o dia e fazer soar o eco

das palavras forjadas em conversas

banais

cicatrizando este poema inquieto

ocasional

quase, quase em estado terminal...


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Autor
Frederico
 
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Enviado por Tópico
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Publicado: 21/01/2016 20:29  Atualizado: 21/01/2016 20:29
 Re: Coisas banais
e assim se passam os verbos inquietos em descanso rasgados da hora em que o relógio finalmente acordou vida para escrever bonança nos dedos do poeta, desenhando magia e musica no ninar de todos os brancos que sabem esperar o réquiem dos sonhos multiplicadores.