Claro, claro, outro rato
Na Lagoa da Pampulha.
Amargo, amargo, um pulha
Se contradizendo no seu ato.
E salta, e chora e pula
Roendo o osso no mato
Com uma ideia feia e fula
Fazendo alvoroço no fato.
Utilizando artifícios, estratagemas,
Faz o que digo que faço, vil palhaço,
Delirando e procurando pelo espaço
Uma forma de decantar-me em poemas.
Ora, se eu prego e ninguém me escuta
Onde mora minha luz nesta escuridão?
Se eu fiz, eu faço e ninguém vê minha luta
Qual o motivo de viver nesta triste... Solidão?
Gyl Ferrys
A Lagoa da Pampulha tem um área reservada para as capivaras que são os maiores roedores do mundo.
Qualquer semelhança com pessoas ou fatos reais pode ser ou não uma mera coincidência.