Cisza
Que intensa e densa é a escuridão da noite
Quantas turbulências nesta obscuridade
Que traz o medo a flor da pele e o grito
Que maldito grito é este, que explode no infinito
É o som imenso do trovão com a sua língua de fogo
E como em um jogo, corta as asas da escuridão
Iluminando e dando vida, e formas, e direção
Que estranho medo ancestral é este!
Sedução?
E o sangue e as lágrimas que caem do céu
São apenas chuva, enormes pérolas úmidas
Que se chocam com o rosto e como fosse mel
Adoça o lábio amargo, tensão cruel!
Fel ?
Em meio a este caos insano teu nome ecoa
Em todas as direções de Cá para Lá de Lá pra cá
Como enxames de ondas de sons a gritar
Cisza, Ciszaa, Ciszaaa, Ciszaaaa ....
Alexandre