Experimento extemporânea, quanto-tanto cruento
para ‘alma; com antecedência valer-se de ingrato,
louvor iniluminado, sopro soa de calúnia ao relento,
contrasta no peito à força se afogar nesse aparato.
Oh desatinos! Capaz ser de conceber ‘atualidade,
os adornos d’ artificialidade enxotar,[ jogar fora];
todos poderão ver! [Talvez você] veja a fragilidade,
a traição obrada criando fortalezas, só rememora.
Não se toleram na fronte onde de adornos cheia,
ond’ estará aquela palavra, a maravilha que ondeia.
fez-se já brilhar conjuminados tal brilho e ruído.
Ond’ estarão os olhar’ estáveis desse rosto puído,
é mesmo roto de pensamentos, n’ orgulho gravita,
mas não há [e não há] sopro... de espírito que reflita.