Despedida
Quando
percorro sonolento a alameda
te dedico uma prosa, pavorosa!
no ensejo eu te vejo
azeda!
e quando
eu adentro em teu ninho
te vejo em desejo, embriagada pelo vinho
a cortina
que fecha
insana e clama minha fúria assassina
te deixo, em chamas
embaixo do macho
eu acho...
que é a hora do adeus!!!!
alexandre montalvan