Olá,
Como está?
O que faz por cá?
Passeando, bem vejo!
Venha daí um beijo
E um abraço chegadinho.
Ainda há um bocadinho
Falava em si,
Mesmo antes de chegar aqui...
Só coisas boas, claro,
Que isto de falar mal sai caro.
Mas note, minha senhora,
Que a minha conversa é penhora
De um, muito raro, sentido...
Se é que sou compreendido...
Não julgue lá que esta deferência
É exclusiva para sua excelência
Ou que a uso com muita frequência...
Quisera deus que assim fosse!
Ai essa tosse, minha senhora, essa tosse
Ainda vai matá-la, ceifá-la de foice.
Não terá o médico receitado nada?
Não me diga que a deixou assim enfermada
Sem lhe dar injecção ou pomada!?
As melhoras lhe desejo eu
Do fundo deste coração muito meu!
Cumprimentos lá para os seus...
Despeço-me... adeus, adeus!
Valdevinoxis
A boa convivência não é uma questão de tolerância.