Fagulhas de saudade Abri a janela e vi a saudade chegando, Saudade das brincadeiras da infância, Saudade das broncas da minha mãe, Saudade de nunca sentir saudades.
Vi que tudo passou muito rápido, Nem mesmo percebi quando cresci. As brincadeiras foram substituídas, E as responsabilidades apareceram.
A ferida do joelho sarava ligeiro, O choro era abafado pelo consolo, A dor do coração era passageira, E nada me fazia sentir saudades.
A vida passa e deixa uma história No álbum de fotografia de cada um. Vez por outra uma página se abre, E nossos olhos se enchem de saudade.
Lucineide
A poesia corre em meu sangue Como a água corre no rio Sem ela sou metade de mim Meu nome é fruto de poesia.