Se peão caminhando à sorrelfa, os dias dirão,
de acordo com costumes de dilapidado barraco,
onde habita há labor honesto, sequer um senão,
maneja-se foices, o arado não serve ao velhaco.
Locais onde se cantam músicas, som canhestro,
não querem que rasteje diante de tanta traição,
não reconheço os dons, jamais verei maestro,
onde apenas vegeta o reles, inerme e sem ação.
A partir dessas revelações, o espírito por vir,
haverá forças cheio de bem, meio ar poeirento,
volva à liberdade como na terra bruta o tapir.
Entre o ridículo do ser, as dúvidas desbarato,
a quebrar os grilhões dele algo soa sonolento,
se não fulge o espírito de novo tempo imediato.