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Re: NADA NOS PERTENCE.
Nada me pertence mais que as memórias do uso a que me dou, Sirvo tudo o resto e acabarei por esquecer, nu e em branco sótão, Como tudo o que faço, fazendo disso o que se chama um jantar a 2, Como a ilusão num acostumado raso prato, jantando no alto divã,
Na divisão de barraco que em mim mora, pode ser amanhã ou foi noutra Era d’antiga hora, onde não existo nem quero resistir.Fora d'portas Nada me pertence mais do que uma trouxa e a memória destas notas, A firmar que estou eu entrando no sonhar que esquecer não quero,recuso...
bom raciocínio
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