Cega de um olho, não se abateu,
Simples na vida, não esmoreceu,
Só depois de tempos vi, os livros que leu,
A cultura que tinha, e não escreveu,
Da filosofia de vida, que transpareceu,
Na vida do neto e afilhado, que sou eu!
Era rígida comigo: não entendi.
Foi doce nas vezes que sofri,
Exigiu sacrifícios de que padeci,
Mas o que existia nela e não vi:
É que era a forma de vencer as coisas, que não vi.
Essa era a minha madrinha que um dia perdi,
Seu nome era Jenny!
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