Mariposa
Ama-me até a exaustão para me ter
na mansidão de águas tão distantes
faça do meu eu, pedaços de prazer
ardente chama nesta sede de viver.
Neste mar sutil a tua alma errante
Arde e queima neste vale atemporal
ser a vida e a morte alem de você
vivente, neste mundo impessoal.
Então, me dispa como a um bandido
com teus seios a espetar o meu umbigo
tire-me o óculos, tênis e a bombeta
linda mariposa transformada em borboleta.
Nas tuas asas a emoção vibra e ecoa
como notas musicais de amor de um piano
que como tu amante e ardente mariposa
é abstração a se perder em pleno oceano.
Alexandre