Baixar então as armas... calar baionetas nos jardins,
largar postergado longe o censurar finito,
atuação não necessita de folhetins
sem mesclas se fixar nas conexões contrito,
baldado de o átimo entender ser um momento
- e isso é tudo nada mais... nada mais,
que se avulta do ser num mar cinzento
como destino e flutuações banais...
Majestosos eles [momentos], se outros incultos,
inculcados na adversidade comum e compartilhada,
substituir sofrimentos, censor de inauditos vultos.
Acima de tudo! Pois ingente a voz altissona brada,
no reverso [antes dele], gritos vãos calar ao regresso,
no rigor anódino abortar enigmas das parábolas,
descartado improfícuo [se comprimir] professo,
desempenho se mede no agir exposto nas ágoras.
Vejo malograda no oceano túrgido boçal esfinge,
qual expectativa malograda de [vate] maldito,
assim por vez acabou de saber quem atinge
designada como caudilho da liberdade de ser restrito.
Crê-se nela [liberdade] de qual molesta,
de viver leve, talvez belo, porém vazio!
Nela [vida] tem conquistada – aparada aresta;
sem isso, restará o sem poder, o egoísta gentio,
cozido no sofrer podre e lento ao empunhar armas,
embalado nas rajadas de sonho estéril e falsos-carmas.