De manhã quando amanhece, a ovelhinha só e sem amigos fala com o sol...
Bom dia, amigo sol!
Sou uma ovelhinha
Que o rebanho abandonou...
Estou doente e sozinha!
Desgarrada e sem aprisco...
Sinto-me enferma e sem comida;
Ninguém ajuda a matar-me a fome...
Vivo cansada... Quase caída.
Muito abatida, vou caminhando,
Andando sozinha, até me cansar;
O tempo todo eu sigo o rebanho,
De longe, sem me afastar.
Boa noite, amiga Lua!
Aborrecida vou me deitar...
Fico pensando como é que pode,
Todo o rebanho me desprezar?!
O bom Pastor eu sei que vem,
Um dia... e não vai tardar...
Ele me ama e me protege,
Minhas feridas, Ele irá curar!
Ao entardecer quando a noite longa e triste chega, a ovelhinha ainda sozinha e triste, se põe a falar com a lua... Mas não perde as esperanças, e continua sua caminhada a espera do Bom Pastor.
trovaliz