Perseguia um passarinho, o gavião,
Numa tarde ensolarada; eu tive dó.
Na fuga pra tentar sobreviver,
Indefesa avezinha, ali tão só.
Ao longe o ruflar; eu observo;
Um pobre passarinho, ó triste cena;
Vencido, ao inimigo se entregara...
Robusto gavião que o depena.
Aos pios o moribundo passarinho,
Daquele gavião não mais fugia;
A debater-se tanto, agonizava...
Nas garras da rapina ele morria.
Assim, o faminto gavião,
Mergulha mata adentro e arrebata
A presa; indefeso passarinho...
Ali, junto aos ruídos da cascata.
trovaliz