A danada da poesia (como é danada) água (nunca estagnada) em todo o lugar tudo cria (e tudo estraga) penetra até ao fogo da terra e queima sobe até ao frio dos céus e gela pelo caminho ameno anela e silencia para que se ouça o acontecer desta feita a poesia (indisposta com o simulacro) do Natal que ama os bons meteu-se com os que se fazem passar por bons (que odeia) e acha imperioso ouvir mais os outros maus (que odeia menos que aqueles) que não querem enganar.