Quando por ali eu passava,
Um rosto à janela eu via,
De uma velhinha triste,
Que quase nunca sorria.
Um dia, ao passar ali,
A velhinha da janela...
Olhei, não mais a avistei...
Então, senti falta dela.
Bati à porta da casa,
Perguntei a uma senhora:
- Onde está a velhinha?
Que disse: - ela foi embora!
O rosto da janela,
Em meu coração ficou...
- Para onde? - Interroguei...
- Partiu, a morte a levou!
trovaliz