CHUVA INESPERADA
(Jairo Nunes Bezerra)
Choveu... Muitas águas trepidaram na rua deserta,
Molhado, com passadas largas, distanciei-me...
Outro local beneficiou-me com a proteção certa,
E de novo ar beneficiei-me!
Não é inverno e tampouco verão... Chuvas rotineiras.
Amanhã de meu espaço se distanciarão...
E apenas figurarão gramas rasteiras,
Pisoteadas por andante com desatenção!
E agora o que fazer? Inerte fico sem a minha diversão,
Continua a escuridão,
E se destacam poucos raios solares!
Solitário e desesperado convivo com a tristeza,
Dignificação da natureza,
Focalizada pelos meus penetrantes olhares!