Tarde fria, sonolenta ...
E cai o dia, breve instante
num segundo de dolência!
Eu juro que não sei
quem sangrou o peito ao Sol poente
que inunda o horizonte
e o agoniza lentamente!
Tarde rubra, encantada
que deixa tantos escolhos
de uma intima lonjura
no silêncio de meus olhos ...
Ricardo Maria Louro
Na praça do Geraldo
em Évora
Ricardo Maria Louro