No intervalo entre dois tempos
Um galo, que é tecedor de manhãs,
No gargalo das fendas solta ventos
Que derrubam os homens e as romãs.
Um canto entretém os nossos pensamentos
Os matos exalando eflúvios das hortelãs
Os atos daqueles que nos trazem alentos
Se resumem nas mãos das mães e das irmãs.
As delícias das carícias amigas e femininas
Fazem os repousos tornarem em descansos
Os sonhos corredios como os rios mansos
Trazendo a paz que nos traz a data natalina.
Então temos um sono perfeito e profundo
Onde os desejos não trazem tristeza e dor
Igual ao cantor, chamamos os bichos de amor,
E, assim, esperamos um novo, um outro... Mundo!
Gyl Ferrys