Um torvelinho de recordações me transportou no tempo
em saudades sem desejo de revivê-las...
Apenas a euforia do coração pulando no peito,
reminiscências em densas brumas,
tal qual envolveu “Gustav” em “Morte em Veneza”;
O desbotamento das recordações
é como a erosão na alma:
de fato, empobrece.
É como se nos roubasse a vida,
aos nacos...
Do tamanho de cada esquecimento.
O tempo em 2015 foi ralo,
talvez pela diminuição dos arquivos existentes...
Assim como páginas esmaecidas
de livros...
Em branco mesmo!
É uma pena,
pois nos retira o prazer
do mergulho num passado,
(tão recente)
e a degustação dos feitos...
Adeus 2015!
Champollion e Yong que fiquem
com sua pedra de Rosetta:
Agrada-me simplificar a vida!
Feliz Ano novo!
Que venha 2016!