Memória – 1957 - 1961
Vinham as tuas cartas... Eu sorria,
mas tinha medo do «sim» ao responder...
E perguntava a Deus: «Que hei de fazer?»
Mas Deus, enfim, não respondia.
Então ficava de olhos alongados,
a descobrir-te além do oceano...
Cada dia, cada mês e cada ano,
em viagens com fins ignorados.
O teu regresso era quase incerteza,
o teu amor era apenas miragem,
a tua ausência verdade anunciada...
«Amar ou não amar», subtileza
Esperar... Não esperar... ? Mera chantagem...
Quando voltaste tudo foi alvorada!
Maria Helena Amaro
12/08/2010
http://mariahelenaamaro.blogspot.pt/2015/12/memoria-1957-1961.html
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