Ai, que saudade que tenho daqueles meus onze anos. Eu correndo de pés descalços, tomando banho na chuva, brincando lá nos riachos, cabelos em liberdade, e com definidos cachos.
Ai, como tenho saudade daquele cheirinho de mato, que tinha no caminho de casa e das lindas festas juninas. Eu vestidinha de chita, brincando de soltar chuvinha, olhando a fogueira queimar e os meninos soltando bombinha
Escutava vovó me chamando era hora de rezar o terço a meninada toda reunida numa sala a rezar Alguns meninos dispersos não davam a mínima atenção são muitas boas lembranças que trago no coração.
Ai, como eu era feliz! No entanto, eu não sabia. Se pudesse eu voltaria a ter onze anos outra vez, andar na minha bicicleta, brincar de boneca e guisado, mas sei que nada disso voltará são lembranças do passado. Lucineide
A poesia corre em meu sangue Como a água corre no rio Sem ela sou metade de mim Meu nome é fruto de poesia.
Saudade não mata mas maltrata, amigo poeta. Minha infância pode não ter tido riqueza material, porém foi uma infância em contato com a mãe natureza. Isso me enche de saudade. Liberdade foi o que mais tive. Obrigada, Lions. Abraço poético! Feliz Natal!
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Re: MENINA DE ONZE ANOS
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Re: MENINA DE ONZE ANOS
