Em cada manhã
De dias enrugados de Inverno
De naturezas nobres
De céus cor de maçã podre
De um dia sombrio
De todo o insalubre céu
Escuro, firme e nobre
E por cima de caminhos escurecidos
Do nosso espírito escuro e vadio
Tal como a Lua esconde o Sol
Em noite de eclipse
Nem sentimos simplesmente essas essências
Nem transpiramos nas noites de estio
Mas sussurramos ao relento
As nossas reminiscências
E deixamos que sejam levadas
Docemente pelo vento