Pelos dedos sangrentos e gélidos como o Alasca,
Dói-me feridas, magoam-me pelo âmago.
E tu ris…
Ris da minha solidão.
Doei-me os pés, estou descalço, pedras malditas.
Nascem pequenos rios de sangue nelas,
São as minhas lágrimas sanguinolentas.
E cruel saudade, ris aos ventos.
Tu,
Escabiosa,
Insolente.
Que mal fiz eu, sem mesmo saber se o fiz.
Porque me varres alegrias?
E deixas-me as tristezas.
Eu choro,
E tu ris?
Nostalgia, és culpada.
Mas mesmo assim,
Troças.
Do Nada vim e para O nada vou Por isso eu nada sou.