<br />Cada pessoa tem o seu grito de morte
Mesmo quando se faz um mergulho profundo
Pois, dentro de cada apólo do mundo, nasce
Um doce silêncio supremo nocturno.
Essa voz misteriosa
Que ninguém sabe onde está
Vem à memória
Daqueles que sofreram por lá.
Som místico que é dor de sofrer,
É-lo de dor de amor, de um grande amor,
De como o começou
O tempo fez o esquecer.
Bem dentro da evolução do núcleo
Transfigurando numa ponta de fogo,
Consegue cura-nos com um beijo,
Um doce e quente beijo de terapia,
Aos nossos olhos, a beleza torna-se chocante, mas de amor,
E o som da água de uma harpa antiga
Que toca uma suave melodia
Nos invade com uma magnifica rapsódia.
Há quem diga que esse som,
Essa voz, esse grito, essa ponta de fogo,
É nada mais que o pedacinho, que toda a gente tem,
Da nossa querida e bem amada alma.
Com ela, tudo e todos nos ajuda
A sarar, a escutar,
A mergulhar, a gritar,
Como também a AMAR.
@ Setúbal, 29-9-98
P de BATISTA