Medo não o há se dez ligeiras corvetas, couraçado de guerra,
contra o horizonte perfiladas silhuetas tentam soer terríveis.
Não tememos! O sono turbar nos apraz dos inimigos da Terra,
do mar cintilando espelho, lampejos saltarão, clarões incríveis.
Reúnam-se, ó Filhos da Liberdade, eleitos adutores de Vitórias,
louros refrigirão nos estandartes e os prêmios advindo da luta,
luto carpirão sobr’ esquifes de Bravos, mulheres toando glórias,
batalharemos c’ alma ardente para a ventura da Pátria impoluta.
Se atufam de negro mais de mil navios, nuviosos verdes águas,
do Solo amado mares bravios, crispadas erguer-se-ão fráguas,
de opostos armígeros as naves breve quietas ‘starão n’abissais.
E quando da manhã brilhante feixe areias enfeitar praias gentis,
um oceano impávido haverá, deserto de belicosas naves hostis,
d’olhos baços carcaças d’obstados irão coalhar próprios litorais.