QUANDO ME INTIMAS.

Amar assim tão verdadeiramente entregue sem falsos pudores nunca será pecado,ao menos em minha concepção do que acredito e defendo definir um pouco a etimologia dessa palavra.
As cenas descritas com viço de profundas energias somente possíveis aos corações cúmplices e amigos da terra de sua força e simplicidade.
Por mais que essa sociedade esnobe tente pincelar de "bons modos" etiquetados, o fazer sexo sempre será a mola mestra que impulsa a humanidade e é esse mover que impede de uma vez por todas a sua completa extinção.
Nos ditos sagrados é mandamento que os seres humanos observem,aprendam com os animais do campo,do ar,da terra, que aprendam e desse aprender tomem uma vontade,um querer de seguir esse exemplo que não tem margens de erros,se os conselhos da alma tivesse frequentemente mais chances de harmonizar com o corpo e nisso obedecido, existiram menos guerras,menos lares defeitos,menos abandono e solidão.
Fazer sexo ou amor tanto faz a palavra é um ato mais do que sagrado é um ato que define a grandeza da vida na extensão da sua perpetuidade.
Agradeço por suas palavras que com sincera simplicidade,sem rodeios e com encantamento, testemunha que para ser feliz de fato não é necessário muita coisa,além de corações abertos na mesma direção para dar e receber sem medo e sem indagações.

Belas rimas e muito bem metrificado meu caro, um show de poema!

E mil peripécias acontecem poeta no contexto do amor vivido as dois em consonância:

"Temos sido abastados, pois nosso único pecado
Tem sido a gente se amar."

Haja sempre amor!

bj