O rio leva cacos de louça,
bonecas sem braços, bolas
de plástico, olhos de vidro,
árvores sem flores.
O rio passa morto...
Renasce no cheiro das folhas,
no lodo das pedras, no olhar
dos peixes e na canção,
à margem dos homens.
Poemas em ondas deslizam nas águas.