Lá iá Lá iá Lá iá Lá iá
O mundo gira devagarinho,
O sol atrás das nuvens ilumina o caminho,
De paralelo
Que vira a estrada de tijolinho amarelo,
O brilho do sorriso alheio aquece o peito,
Aflito, nunca contrito consciência limpa quando deito.
Um dia na primavera de céu azul e pétalas de flor
Caminho na praça assim como no ar o condor,
Voa
Na rua oca, nossa gargalhada ecoa
Como o cansaço na condução,
Pra nos restou sonhar com formas em nuvens de algodão
Inventor de um mundo onírico pra viver de poesia
Pra esquecer governo, miséria e chamar de casa essa utopia
Arquiteto da realidade alternativa,
Onde de praxe seja o sorriso, que a mantém a esperança viva.
Fonte idílica de energia a vapor, abraços com 36 graus de calor
Onde o monismo humano, seja apenas o amor.
Lá iá Lá iá Lá iá Lá iá
O choro mudo vai gargalhar,
Lagrimas de felicidade vão, escorrer pra molhar
O solo seco do coração,
Dos homens-máquina suplicando amor igual chuva no sertão.