As verdades se mostram mentiras;
Desafortunados e suas angustias;
Exploradores em sua busca;
O sol que ora ilumina, agora me ofusca;
A vida pertence a quem luta?
Prefiro, o ócio;
Usufruir dos artifícios da mente astuta;
Essa é a verdade absoluta;
Sou do dia, o equinócio;
Sou a hora certa, do momento propício;
No ano novo, os fogos de artifício;
O contrato, mesmo rasurado, que se torna vitalício;
A verdade se tornam mentira;
Quando se conhece, o fim da linha;
O rei que mesmo destronado, demonstra sua simpatia;
Reverenciando a modéstia;
Que ora convence ora molesta;
Aproveite a vida que lhe resta;
A outra vida que lhe impuseram, acredite, não presta;
Não olhe por entre a fresta...
Marcio Corrêa Nunes