Quantas mudanças o humano
suporta, num corpo não insano?
Há mil espaços dentro de cada um
que nunca foram explorados,
sentimos o abatimento
no arrebatamento da alma,
pensamos em não levantar
ao mesmo tempo
que erguemos o corpo
para novas batalhas…
Julgamos não conseguir
quando estamos já no patamar
da elevação plena,
pensar em demasia
não acresta nada aos atos…
Os lutadores também perdem,
ajoelhados nas batalhas
sangram suor e lágrimas…
Amanhã
com o nascer do sol
entregam a bandeira…
Correm ao infinito
para de novo estarem
na frente da batalha de olhar erguido
nos rasgos do nevoeiro sumido!
Quantas mudanças o humano suporta?
Todas as que ousar ultrapassar com alma aberta
na descoberta do verdadeiro sentido da Vida…
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...
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