Prefiro chorar...
a suportar o riso fingido,
não posso tolerar
palavras dissimuladas.
Na escuridão tensa
de uma noite opressora
entrego-me sem medo
à pensamentos rememoradores.
A noite me vê chorar...
sem nenhuma vergonha.
Devo ter coragem
para cumprir as promessas;
melhor ter só recordações,
- sonhos, sonhos da felicidade que existiu,
acalentar a memória olhando um velho álbum,
a ouvir todas essas palavras sem conteúdo.