MORMAÇO

Que bom, karinna *, que as sensações propiciadas por esse fenômeno climático não te são desconhecidas aí no Sul. O mormaço e o espetáculo da tempestade chegando ameaçadora sempre me fascinaram.

É isso.

Abraços, RicardoC.

P.s.: úmido ou húmido? Ambas grafias são admissíveis. Com "h" ressalta que a língua é também africana e européia.

*Sim Ricardo! Escrevi assim porque ao reler meu comentario achei estranho eu ter colocado como uma caracteristica umida...rsrsrs...
Admiro a riqueza da tua escrita em todas as esferas...forma, temas, vocabulario!
Rica escrita!
Abraçoka*

Querida karinna *, alguém já disse -- acho que foi a Raposa no livro "O pequeno príncipe"... -- que a linguagem é fonte de mal - entendidos. Peço, portanto, desculpas por me justificar.

Acho que fiquei excessivamente na defensiva após anos vendo opções ortográficas minhas causando estranheza. O que escrevo pretende fazer o leitor pensar inclusive acerca de sua língua com a liberdade que só a Poesia permite. Afinal, quem tem a verdade sobre o idioma? A Norma Gramatical Brasileira? A Academia de Ciências Portuguesa? Os escritores? Os leitores? Todos? Ninguém?...

Para mim, o idioma é uma construção colectiva a que, vez ou outra, damos nossa contribuição com risco de errar feio. Não pode ser apenas questão de nacionalidade, mas de construção de uma língua comum às duas margens do Atlântico e além.

Isto posto, resta-me agradecer a alegria de tua leitura sensível e a (h)umidade do teu doce comentário.

Abraçokas, RicardoC.

Obrigado, Betha, foi muito bom ler o teu comentário.

Tudo começou domingo à tarde, enquanto caminhava com minhas filhas num parque: Senti uma brisa leve com o aroma inconfundível de manga madura. Olhei para o céu e vi aquela nuvem negra imensa avançar sobre o panorama da cidade. Pensei: "Lá vem o chuvaréu...".

Depois, tempestade.

É isso.

Abraços, RicardoC.