Queria poder sentir pela janela
a brisa vernal farfalhando a folhagem,
na tarde inundada da tépida aragem,
sonolenta em meu rosto crispado.
Não queria permanecer num casulo
apenas solfejando um versos triste
na obscuridade de um adágio nulo,
sem sequer janelas por onde aviste
tímido desvão nos seus sentimentos