Depois de uma pausa hiemal, hiato que queria providencial, uma estação não trouxe linimentos, o espírito ainda sofre tormentos ainda me vejo sob temporais.
Queria ter podido deixar rastros em todas as gotas do orvalho, em cada pingo da chuva na vidraça. Ter deixado rastros de esperança a cada rolar da lágrima teimosa insistente em enterrar em cinzas as tantas noites enluaradas antes desse agoniado esquecimento ...